quinta-feira, 5 de maio de 2011

Fusili à Janeré x Vinho Mexicano (UAU !!!)

A harmonização desse dia foi supimpa !!! O objetivo era atenuar saudades, angústias, reduzir os chororós, e amenizar o stress, preparando para uma noite bem dormida.... que nada, foi muito melhor do que tudo isso, foi a celebração da vida, e como um dia depois do outro, ter a certeza que depois desta harmonização muitas outras virão !!!

Para complementar esta harmonização (embora pareça estranho harmonizar uma massa italiana com vinho mexicano), o fundo musical era a NET tocando forró.... provavelemente para harmonizar com a cozinheira !!! rsrrs

Estava tudo maravilhoso, e neste prato Janeré se supera !!!

A entrada estava por conta de uma berinjela ao forno (estava com um toque defumado muito bom !!), com azeitonas e azeite de oliva extra-virgem. Irresistível para comer com um excelente pão italiano.... meu regime só me permitiu comer com pão integral 9 grãos .... snif....


Abrimos o vinho mexicano. Não era qualquer vinho ! Era um Reserva Magna, ano 2007, com 13,8 % de alcool, com um corte de Nebbiolo, Cabernet Sauvignon e Syrah (sem mencionar as porcentagens), com um envelhecimento em barrica de 18 meses. Estava muito bom !!!! Janeré e eu esvaziamos a garrafa !


Com a berinjela o vinho estava muito bom ! Os taninos estavam MUITO redondos, o vinho era relativamente aromático (esperávamos mais por tanto tempo em carvalho), mas na boca explicou o motivo porque foi produzido. Acidez adequada à entrada e ao prato principal. Encheu a boca, preparando-a para o próximo bocado, harmonia igual e maravilhosa. Na boca o vinho chegou a ter toques adocicados. alinhando-se muito bem com o  molho de tomate com manjericão - equilíbrio total !


Quanto á massa (fuzilli), o molho principal foi feito à base de berinjela cozida com carne moída e tomate fresco (toque de pimenta e outros). O molho de cobertura foi feito à base de tomates frescos e manjericão. Neste contexto, o vinho abriu ainda mais, mostrando a sua plenitude. Este vinho com o molho de berinjela, que dava o tom amargo, junto com o molho de tomate e manjericão dando o toque adocicado e perfumado, realçavam os taninos redondos mas persistentes do Cabernet Sauvignon, e se equilibravam no perfume pronunciado do Syrah. A garrafa secou, com uma expressão de "quero mais ".


Depois de tantas deliciosas calorias,  dispensamos a sobremesa e  respectivo vinho de sobremesa. Vinho inigualável, vamos ter que procurar outra garrafa desta no México.

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