Deixamos aos cuidados dos nossos amigos mexicanos a escolha do vinho. As entradinhas, tortilha com marisco, uma fatia de batata cozida com pedaços temperados de polvo cozido, entre outra coisas, estavam muito boas. O vinho escolhido harmonizou muito bem com a primeira tortilha.
O prato escolhido, sugerido pelo maitre, foi uma massa com frutos do mar. Infelizmente o prato desequilibrou-se do vinho, estando muito suave, e o molho de tomate um bocado adocicado, perdendo para o corpo do vinho. Como todos estavam bebendo este vinho, continuei jantando com o vinho que estava sendo servido - deveria ter tentado uma carne, mas num restaurante de frutos do mar, não ia recusar uma sugestão. O prato era composto de espagheti (cozido mais do que al dente), cortado em pedaços pequenos de 30 cm (o que matava o prazer italiano de enrolar o espagheti no garfo), molho de tomate, pedaços de camarão, polvo, lulas, e acho que mariscos. O molho estava adocicado. Quando coloquei um pouco mais de sal na massa, o vinho melhorou muito na boca.
Isto talvez seja algo a ser considerado quando for tomar um vinho tinto com maior corpo: buscar sempre pratos mais salgados, fugir de temperos suaves e adocicados.
Talvez um bom Chardonay, passado em carvalho, encorpado e com maior amargor tivesse feito mais sucesso com este prato. Quanto ao vinho degustado, acompanharia fácil um filé a Chateaubriand, ou um filé apenas grelhado.
Para concluir, tomamos um ótimo café expresso (provavelmente de origem colombina) e fumamos um charuto. Danilo, grato pela companhia e pelo prazer da conversa durante as bafarodas de charuto.
As imagens, só quando voltar para o Brasil, não trouxe o cabo da câmera.... :( :(..... OBS. hoje é dia 23/05, já de volta ao Brasil.
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